quinta-feira, 1 de setembro de 2011

ENTENDENDO A DIVERSIDADE NA ORGANIZAÇÃO



por Marcus Sousa


As empresas gritam a todo instante que primam pela satisfação de seus clientes, assim, investem em instalações modernas, propagandas criativas, cafezinho e uma série de regalias com o objetivo de manter viva e duradoura a relação fiel entre empresa e cliente. Não se discute o fato de as empresas precisarem satisfazer os desejos daqueles que adquirem seus produtos/serviços, se quiserem sobreviver no mercado.
Mas quais são os esforços despendidos para satisfazer as necessidades dos clientes internos da organização, aqueles que dedicam-se diariamente para que o negócio continue produtivo?
Muitas organizações ainda sustentam formas ultrapassadas, utilizando métodos enlatados, sem criatividade, que na maioria dos casos não atentam para as diferentes realidades e necessidades dos colaboradores. Desprezando assim, a certeza que a organização é como a sociedade, diversificada, uma mistura de coisas, pessoas, pensamentos e idéias.
O que se sabe é que, manter o seu pessoal trabalhando satisfeito é tão importante quanto cuidar de forma minuciosa das finanças, é portanto um pré-requisito para o sucesso. A forma ideal de se preparar para o futuro e buscar um ótimo desempenho da empresa aliado aos satisfação dos interesses dos colaboradores. Lembrando sempre que pessoas se diferenciam dos demais bens que a empresa possui, por suas características individuais, atitudes proativas, criatividade e capacidade de antever situações.
Mas a satisfação de forma integral nunca existirá, pois como Maslow aborda, logo que uma necessidade é satisfeita, surge outra. Isso é um processo contínuo e acontece de forma natural, quase sem características visíveis, diferente quando se observa o processo de insatisfação, onde podemos citar dois pontos que de imediato surgem, são eles, o absenteísmo e a rotatividade, o primeiro corresponde as faltas ou ausências do funcionário ao trabalho e o ultimo, ao grande número de demissões, seja ela por iniciativa do empregado ou do empregador. Snell, pesquisador sobre as relações de trabalho afirma que esses dois fatores, quando tem alto índice, frequentemente, são os responsáveis pelas falhas em manter a produtividade em nível adequado. Em resumo, insatisfação promoveria a queda da qualidade dos produtos e serviços, e a perda do capital intelectual.
O trabalho tem sentido diferente, e isso varia de pessoa para pessoa, mas ele é o caminho que todos buscam com o intuito de satisfazer suas necessidades sejam elas quais forem. Um bom programa de incentivo, deve preocupar em responder perguntas do tipo: O que meus colaboradores valorizam no dia-a-dia? O que eles precisam para viver melhor? O que nós estamos fazendo para que isso ocorra?
A partir das respostas, começa-se a traçar o caminho de parceria entre empresa e funcionário.

REFERÊNCIAS
BERGAMINI, Cecília Whitaker. Motivação nas organizações. – 4. ed. – São Paulo: Atlas, 1997.

LOPES, Tomas Vilanova Monteiro. Motivação no trabalho. – Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1980.

SNELL,Scott. BOHLANDER, George. Administração de recursos humanos. Tradução Maria Kúcia G. L. Rosa e Solange Aparecida Visconti. – São Paulo: Cengage Learning, 2009.

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